segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aricultura e pecuária

A vida económica do Egipto dependia do Nilo e do solo que ele irrigava e enriquecia.
A maior parte das terras pertenciam ao rei, aos templos e aos grandes senhores (governadores das províncias, importantes funcionários régios e outros).


niloOs camponeses trabalhavam nestas terras desde o final da inundação até armazenarem as colheitas.
Nas margens férteis do Nilo, cultivavam-se principalmente cereais (trigo, centeio e cevada), linho, vinha e árvores de fruto. E colhia-se o papiro, que era sobretudo usado para fabricar uma espécie de papel.
nilo Os campos eram trabalhados e regados através de canais ou elevando a água com o "chaduf"(1). Também a pecuária teve um grande desenvolvimento. os egípcios criavam gado bovino (utilizado no trabalho e na alimentação), burros ( para transporte de cargas), carneiros, etc. A grande fertilidade das terras do Nilo possibilitou uma agricultura de excedentes, Estes excedentes agro-pecuários permitiram alimentar as populações dos aglomerados urbanos e ainda exportar alguns produtos, sobretudo cereais, para as regiões vizinhas.


(1)O "chaduf" é um instrumento para elevar a água. Foi utilizado na mesopotâmia e no Egipto. Todavia, a palavra "chaduf" não é egípcia, mas árabe. Isto, porque, no século VII a.C., o Egipto foi ocupado pelos árabes, que aí encontraram o "chaduf" e o passaram a utilizar e o introduziram depois noutros territórios que conquistaram, como foi o caso da Península Ibérica. Em Portugal, este instrumento é conhecido com os nomes de "picota", "cegonha" ou "burra" e ainda hoje é utilizado

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